sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Psicose - 1960

Cineasta: Alfred Hitchcock
Gênero: Suspense
Origem: EUA
Áudio: Inglês
Legenda: Pt-Br




Considero que estamos em falta com o cineasta mais famoso da história americana. Hithcock tem poucas obras aqui no blog, eu mesmo, não sou um grande fã, porem reconheço toda a importância e a atualidade do seu cinema, até então. Hitch produziu diversos clássicos para o suspense, sendo considerado o pai do gênero. Durante sua carreira, o diretor sofreu com alguns altos e baixos, sendo aclamado pelo publico e por sua produtora, em seus filmes de mais apelo comercial, como se é de costume em Hollywood, e as vezes críticado pelos mesmos, com filmes que hoje são considerados sucesso, tal como "Um Corpo que Caí". 

Essa introdução cabe bem ao que pretendo desenvolver sobre Psicose, trata-se de um filme feito sob olhares maliciosos de seus produtores, a certo ponto do diretor ter de bancar do proprio bolso a realização da trama. Hitch havia acabado de sair de uma trama de muito sucesso, "Intriga Internacional", um filme que detinha sua velha formula tão aclamada. O fato é que o diretor cansou de fazer sempre mais do mesmo, e resolveu se aventurar em uma história que até então era considerada macabra e apelativa, para um publico que se escandalizaria. Como o grande mestre que é, o diretor resolveu seguir os seus instintos e realizou sua ideia febril, o filme que vos falo agora. Após sua estréia, o filme foi considerado o melhor da sua carreira, somado a ideia de que ele não estava velho para o suspense e sim se reinventando no seu maior clássico, até hoje. Bom, tirando esse conceito histórico importante, vamos nos ater a falar um pouco do filme, também.

Marion Crane é secretária de uma imobiliária. Um dia como outro qualquer de trabalho, aparece um homem disposto a pagar a vista um imovel, o valor em dinheiro. O chefe, confiando piamente em Marion, a entrega a quandia, para que seja depositava no banco. Marion no entanto, resolve fugir com o valor e ir atrás de seu amante. Seguida por um policial que cisma com ela, Marion troca de carro e segue viagem, só que antes de seu destino final, ela para em um esquecido hotel, fora da atual estrada. Chegando lá ela conhece Norman Bates, um simpatico moço que cuida do hotel, e de sua mãe, uma idosa invalida. Todo o resto da trama, se envolve nessa pausa em seu destino.

Com um cunho policial, Psicose não se atem a filmes do gênero, não há uma verdadeira perseguição, a trama na verdade trabalha o lado psicologico de Marion, De certa forma, até torcemos para a moça escapar do seu chege e da policia, sentimos na pele o sentimentos da personagem, somos levementa cativados por ela, e em certo momento, enterrompidos por acontecimentos que a tiram como ponto chave da trama. Ela é uma protagonista temporaria. Nornam o dono do hotel, assume esse posto, um rapaz que não se envolve com mulheres e nem tem vida longe do hotel, por sua mãe ser possessiva, ter medo de perder o rapaz para uma moça qualquer. Ele tem nutre um sentimento de proteger sua mãe, enorme, a ponto de mascarar os maus feitos da velha. Norman chega a esconder crimes cometidos por sua mãe, com um olhar inconformado, mas ao mesmo tempo preocupado e bondoso, que com certeza na época, cativou diversos espectadores, antes da revelação final.

Voltando a aspectos tecnicos da trama, Hitchcock soube filmar com estupenda maestria o longa. Com apenas 800 mil dolares (orçamento muito abaixo dos padrões da época) ele conseguiu rendar a Paramont cerca de 40 milhões de doláres só em bilheterias, com um trabalho profissional sem nada trash ou com desmazelo, por conta do pouco investimento. Perkins deu alma ao filme (o que o fez participar de continuações da trama, sem a maestria do Hitchcock) enquanto Hitch abusava do talento com as cameras, a cena mais famosa do cinema amerciano, o assassinato no chuveiro, utilizou de tomadas cheias de sutileza para brincar com a nudez da personagem, e a cena se desenvolve desde a morte até o corpo estendido no chão de forma ritmica, com a trilha poderosa de Bernard Hermman (da qual o diretor foi convencido a colocar, já que não queria) e sons produzidos por facadas em melões, para dar realidade a cena. Dois fatos curiosos um na cena e o outro no filme como um todo, é que em primeiro lugar, foi a primeira vez que um vaso sanitário apareceu em um filme, já que antes era censurado (não faço ideia do motivo, talvez por asco), outro ponto interessante é que todo o sangue expelido no filme, não passa de calda de chocolate, que por opção do diretor passou de forma convincente, já que para não deixar Psicose muito sangrento, ele optou por filmar em preto e branco o longa. 

Depois de uma certa bagagem, indentifiquei muito facio o segredo da trama, contudo não é denemerito, o fato é que Psicose foi por diversas vezes copiada em formula, o que para nós, que já vimos tantas copias, o original se torna meio batido. Mas pelo contexto histórico e pela originalidade na época, o filme consegue se manter atual, e interessante, ainda mais para quem chegue de supetão no gênero. Psicose beira a perfeição, com apenas um deslize no final, sendo explicativo demais, uma espécie de desdem dos mais desatentos, contudo charmoso em seu conjunto geral, até mesmo na forma como foi divulgado e distribuído, já que não se podia entrar em uma sessão do filme, depois do seu inicio, instigando ainda mais o suspense. É uma boa pedida, e podemos chamar de o senhor filme em seu gênero, portanto amantes do cinema, confiram a obra prima do mestre Alfred Hitchcock. Bom filme!!

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