Direção: Michael Radford
Origem: Itália
Gênero: Drama
Formato: Rmvb
Áudio: Italiano
Legendas: Pt-Br
Minha modesta opinião desse lindo filme.
A simplicidade da vida é digna de uma poesia.
Numa cidadezinha pacata da Itália que tem como principal problema a falta de água doce, o humilde e ingênuo Guido (Massimo Troisi) trabalha como carteiro. E como a maioria da cidade é analfabeta, ele só leva cartas para o poeta chileno Pablo Neruda (Philipe Noiret), que está em exílio. Lá, ele e Neruda fazem uma amizade e nessa amizade, Guido aprende com a poesia como conquistar a mulher que ama.
O filme tem um enredo simples e bonito. Trata-se de um conto de esperança de várias coisas. Do amor, de um governo melhor (O filme relata o comunismo nessa cidade. Pablo Neruda era comunista.) e de uma amizade duradoura.
A poesia de Neruda é algo romântico, mas não piegas. E o filme segue essa regra. Ele tem pouquíssimos personagens e é de uma produção modesta. O ator Massimo troisi, que era um ator no mesmo estilo de Roberto Benigni (Ambos até já trabalharam juntos.) tem uma atuação simples e convincente. Sua cara de bobo dá a impressão que ele é o Guido na vida real. Tristemente ele morreu tempos depois do filme estrear.
Phillipe Noiret (O Alfredo de Cinema Paradiso.) faz o Pablo Neruda de uma maneira que deu um rosto do poeta ao mundo. Sua presença é moderada, mas nem por isso pequena. Esse é o segundo filme dele em que seu papel de coadjuvante se torna principal.
O diretor Micharl Radford faz dessa película de uma história simples, de um lugar simples, de pessoas simples com sentimentos simples um passatempo apaixonante. 109 minutos que valem a pena, e que deixam saudade assim que termina!
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