domingo, 6 de janeiro de 2013

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)


Diretor: Christopher Nolan
Origem: Estados Unidos
Gênero: Ação
Formato: Rmvb
Áudio: Inglês
Legenda: Pt-Br


Olá todos vocês. Volto aqui pra uma resenha de uma adaptação de Hq's, pra dar uma variada no gênero aqui. Como o filme do Batman foi o último a sair, irei falar dele. Depois outros virão.



Último filme da trilogia Batman-Nolan mostra como algo que cresce demais, uma hora entra em colapso. Mesmo que bem produzido.

Oito anos depois dos eventos ocorridos em "O Cavaleiro das Trevas", Gotham está limpa do crime com a lei Harvey Dent. O Batman não está mais na ativa, após assumir os crimes de Dent como Duas-Caras. Bruce Wayne se manteve recluso todos esses anos. Com seu corpo já bem deteriorado. Mas o surgimento de uma ladra misteriosa (Anne Hathaway) e um terrorista mascarado chamado Bane (Tom Hardy) o forçarão a voltar à ativa.

Olha, sei que vou ter uns olhares tortos por dizer isso. Mas esse é o capítulo da franquia que tem menos esmero. Aqui dá para se ver claramente o diretor Christopher Nolan chegando no limite de sua visão sobre o homem-morcego. O seu estilo próximo da realidade nos brindou com uma origem e uma sequência muito bem bolados. Mesmo eu não sendo fã dessa abordagem, admito que são bons filmes. Mas sempre levei a impressão de que isso fazia os personagens fugirem um pouco de sua proposta. Afinal, seu Coringa (Grande trunfo da trilogia) por melhor que seja a performance, só tem o nome de semelhante ao personagem. E seu Batman ficou de certa forma, limitado. Sempre um passo atrás de seus inimigos e nem sempre inteligente como é conhecido.

Mas são bons filmes que fecharam um arco e nos levaram para  e mesma situação de antes: Precisando de outro Batman. Só que não pude deixar de notar que nesse último capítulo da franquia, Nolan cria boas cenas ao mesmo tempo em que pesa a mão. Seu "realismo" chegou em um estágio de 3 filmes, e quando ele foi abraçar um pouco da ficção do personagem, mostra-se que não ficou tão convincente como seria se fosse mais fiél à obra original.

Não sei se foi por causa dos cortes que teve que fazer (Na sua mente, a versão completa teria quase 4 horas.) o filme ficou cheio de furos que não sobrevivem à uma segunda assistida. E alguns momentos de clímax, são mera fírula. O jeito como fez a luta de Bane com Batman é muito boa, sem a trilha sonora de Hans Zimmer. Ouvimos apenas o som dos socos, mas ao olhar atentamente é claramente visível Bane acertando o ar e passando longe do Batman. Não entendo ainda porque ele colocou o Batman fazendo vários exageros logo nesse último filme, em que ele está na pior forma física, sem cartilagem nos ossos e usando bengala. Aqui, os vilões fazem explicações de seus planos como na série dos anos 60. Não sei se foi uma homenagem ou desculpa mesmo, mas o plano é um tanto confuso. Espero que ao assistir você perceba.

Mas se todos esse furos sobrevivem à assistida, o filme só tem uma falha imperdoável: O total esquecimento do Coringa. Nesse filme lembram da morte de Harvey Dent, lembram que Batman o matou, mas não lembram que foi na época dos ataques do Coringa. Por mais que Christopher Nolan quisesse respeitar o trabalho do ator Heath Ledger, ele não está à altura do legado do Coringa. Que é um personagem que tem mais de 70 anos. Isso soou pretensioso para mim. Como se o que foi feito nesse filme fosse maior do que o personagem Batman em si.

Tom Hardy foi interessante no papel de Bane. Usando de uma voz que lembra um aristocráta inglês (Pouco combinando com o porte do personagem.) ele usa das mãos e dos olhos para sair de trás daquela máscara hannibalesca. Uma pena seu personagem ser tão mal aproveitado no final do filme. Merecia uma atenção maior.

Anne Hathaway foi uma adida que eu ainda não vejo se encaixar no filme. Ela nunca é chamada de Mulher-Gato no filme, e nem se explica como ela tem o treinamento que tem. Sinceramente, ela não tem corpo nem o sex-appeal necessários para a MULHER-gato. Muitas vezes parece uma adolescente flertando homens mais velhos, como uma Lolita mais má. Mas nunca é a femme fatale que a personagem é. Adoro ela como atriz, mas nessa ela está bem sem sal. Tem que ser machista ao extremo pra ver sensualidade na roupa de couro no seu corpo magro.

Mas se uma coisa o filme tem é uma excelente atmosfera, dada pela trilha de Hans Zimmer. Ela dá uma boa noção dos momentos que o filme tem.

Em geral, "O Cavaleiro das Trevas Ressurge" tem valor no conjunto da obra. Mas separado ele não sobrevive dentro de seu próprio padrão. Nolan entregou um trabalho menor mascarado de algo no nível.

Mas ainda que tenha falhas (Bem produzidas, mas ainda são falhas.) o filme deve ser um bom entretenimento para os fãs da franquia Nolan. Os chamados Noletes.

Mas até a próxima e bom filme!!!

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