Direção: Alfred Hitchcock
Origem: Reino Unido
Gênero: Suspense
Formato: Rmvb
Legenda: Pt-Br
Origem: Reino Unido
Olá todos, sou o Skyter e com prazer venho fazer meu primeiro post com "Frenesi" do grande Alfred Hitchcock. Espero que essa seja a primeira de muitas aqui. Vamos lá.
Penúltimo filme de Alfred Hitchcock não é um marco. Mas ainda consegue ser um entretenimento do digno de seu criador.
Filmado em Londres - Onde Hitchcock nasceu. -, esse filme mostra o o caso de uma cidade onde um psicopata/maníaco-sexual está estuprando mulheres e as matando asfixiadas com gravatas. A gravata é sua assinatura. E um homem inocente (John Finch) acaba sendo incriminado por tais crimes e precisa provar sua inocência.
Antes de mais nada, é importante dizer que o filme não chega a ter 2 horas de duração. Tudo acontece rápido, e a busca do personagem de John Finch não fica prejudicada por isso. É interessante como tudo flui bem. O filme prende a atenção nesse curto tempo. Hitchcock volta a filmar em Londres, e faz seu subúrbio um cenário tão cru e desgostoso quanto o crime que acontece aqui.
Me atrevo a dizer que é seu filme mais pesado. Mas não chega a ser banal, como a maioria dos filmes de suspense/serial killer de hoje em dia. E sim, me refiro a "Jogos Mortais" e seus genéricos. Por exemplo a cena do estupro é fortíssima, desagradável e convincente. Assim como a morte de Marion Crane em "Psicose", ela é um excelente jogo de câmera, som e expressões faciais. Tudo quebrado propositalmente com o close da mulher estrangulada de língua pra fora. Tão cômico quanto tétrico, para quebrar o mal-estar que a cena nos causava.
Mas essa cena se encerra por aí, nos crimes seguintes não foi preciso ser mostrado mais nada. Só uma frase e a câmera de movendo para trás, se afastando do quarto do assassino (Barry Foster) até vermos a entrada de sua casa é o bastante. O estilo de Hitchcock se mostra bastante presente em humor negro aqui. Como o cadáver que se recusa a largar algo que incrimine o assassino, com o estalar de dedos de quebrando.
Até o alívio cômico é usado do tom certo. O detetive com sua mulher que aprendia a cozinhar comidas exóticas (Leia-se horríveis.) e que ao mesmo tempo, ajudava a solucionar o caso. Mostra-se muitos casos de relacionamentos marido-e-esposa aqui. Todos de certa forma, agindo para não irrita-las ou magoá-las. Um humor sexista bem sutil. Mas ainda assim, as cenas das refeições/gororobas são ótimas.
Bom, pra dizer tudo, admito que não é "Um Corpo Que Cai", "Janela Indiscreta" ou "Psicose". Mas também não é um filme apagado como "Topázio". "Frenesi" é justamente o seu nome. Um frenesi cheio de estilo e originalidade de Alfred Hitchcock.
Filmado em Londres - Onde Hitchcock nasceu. -, esse filme mostra o o caso de uma cidade onde um psicopata/maníaco-sexual está estuprando mulheres e as matando asfixiadas com gravatas. A gravata é sua assinatura. E um homem inocente (John Finch) acaba sendo incriminado por tais crimes e precisa provar sua inocência.
Antes de mais nada, é importante dizer que o filme não chega a ter 2 horas de duração. Tudo acontece rápido, e a busca do personagem de John Finch não fica prejudicada por isso. É interessante como tudo flui bem. O filme prende a atenção nesse curto tempo. Hitchcock volta a filmar em Londres, e faz seu subúrbio um cenário tão cru e desgostoso quanto o crime que acontece aqui.
Me atrevo a dizer que é seu filme mais pesado. Mas não chega a ser banal, como a maioria dos filmes de suspense/serial killer de hoje em dia. E sim, me refiro a "Jogos Mortais" e seus genéricos. Por exemplo a cena do estupro é fortíssima, desagradável e convincente. Assim como a morte de Marion Crane em "Psicose", ela é um excelente jogo de câmera, som e expressões faciais. Tudo quebrado propositalmente com o close da mulher estrangulada de língua pra fora. Tão cômico quanto tétrico, para quebrar o mal-estar que a cena nos causava.
Mas essa cena se encerra por aí, nos crimes seguintes não foi preciso ser mostrado mais nada. Só uma frase e a câmera de movendo para trás, se afastando do quarto do assassino (Barry Foster) até vermos a entrada de sua casa é o bastante. O estilo de Hitchcock se mostra bastante presente em humor negro aqui. Como o cadáver que se recusa a largar algo que incrimine o assassino, com o estalar de dedos de quebrando.
Até o alívio cômico é usado do tom certo. O detetive com sua mulher que aprendia a cozinhar comidas exóticas (Leia-se horríveis.) e que ao mesmo tempo, ajudava a solucionar o caso. Mostra-se muitos casos de relacionamentos marido-e-esposa aqui. Todos de certa forma, agindo para não irrita-las ou magoá-las. Um humor sexista bem sutil. Mas ainda assim, as cenas das refeições/gororobas são ótimas.
Bom, pra dizer tudo, admito que não é "Um Corpo Que Cai", "Janela Indiscreta" ou "Psicose". Mas também não é um filme apagado como "Topázio". "Frenesi" é justamente o seu nome. Um frenesi cheio de estilo e originalidade de Alfred Hitchcock.
Bom Filme!!!
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