domingo, 11 de dezembro de 2011

Ata-me - 1990

GÊNERO:Drama, Comédia
ORIGEM: Espanha
ÁUDIO: Espanhol
LEGENDA: Pt-Br
DURAÇÃO: 97 Min
FORMATO: Rmvb
TAMANHO: 329 Mb

Olhando os filmes do Almodóvar notei que não tinhamos no blog Ata-me. Tive de começar a escrever correndo, já que, na minha opinião, é um dos filmes mais importantes do diretor e, como grande fã de seu trabalho, não poderia deixar isso passar, ainda mais depois da nossa marca de 100.000 acessos, alcançada em menos de um ano de blog. Aliás, com esse anivesário chegando, estamos preparando uma promoção para vocês que sempre estão conferindo nossas atualizações.

Depois de muitas desculpas e porquês, vamos ao filme.
Ata-me é um filme de 1990. Querendo, ou não, isso quer dizer muita coisa. Principalmente por ainda estar preso a originalidade sexual e cômica dos filmes que Almodóvar criava na década de 80 e, em contrapartida, já "mirar o alvo dramático" que o diretor encontrou em "A Flor do meu Segredo", durante a metade da década de 90 e não errou mais. Aliás, o drama é o fator mais intrigante do trabalho do diretor a partir de então. Já com todas essas mudanças em andamento, deve-se ressaltar também que o filme antecessor a "Ata-me" foi, simplesmente, "Mulheres a Beira de um Ataque de Nervos"! Ou seja, obrigação de ter um filme que impactasse de modo igual, ou melhor, aos fãs. Agora um comentário pessoal: Almodóvar mais uma vez conseguiu!

Agora que estamos bem situados em questões temporais e de ordem filmográfica, vamos ver porque defendo a ideia de sucesso do longa. Para começar, um pouco da história.

Ricky é um ex-interno de um manicômio que, vê na atriz, Marina, um futuro feliz já que, ele acredita que ela seja a mulher da sua vida. Ao final do filme de terror B, no qual  Marina está trabalhando, Ricky invade a casa de Marina e a sequestra, amarrando-a em sua cama, até que ela perceba que os dois são feitos um para o outro. Com ligações em busca de Marina e um passado remoto que liga as duas personagens, as relações mudam e caminham para um destino impensável.

Do lado técnico, o de sempre. Cores que se destacam, tomadas que demonstram a eterna paixão underground de Madri, cenários que aumentam o climax nas cenas finais e, é claro, otimas atuações. Na minha opinião, apesar de ainda não ter visto "A pele que habito", é a melhor atuação de Antonio Banderas em um filme do Almodóvar. Victoria Abril também é uma excelente atriz, sinto falta dela em filmes como "Kika" ou "Sem noticias de Deus" este ultimo, apesar de não ser do Almodovar, também mantém essa ideia do lúdico e tragicômico, forma que explora mais o talento dessa atriz.

Enfim, mais um filme imperdivel do Almodóvar. Feito para quem gosta de filmes com situações inusitadas com uma dose de drama sem perder o foco. Ah, um filme pra quem tem bom gosto. Boa sessão.


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