quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Um lugar ao Sol - 2009


NOME ORIGINAL: Um Lugar ao Sol
DIRETOR: Gabriel Mascaro
GÊNERO: Documentário
ORIGEM: Brasil
DURAÇÃO: 71 Min
ÁUDIO: Português
LEGENDA: Pt/Br
COR: Colorido
TAMANHO: 754 Mb



Olá, galera! Faz tempo que eu não posto aqui hein? Já para abrir com chave de ouro mesmo (haha) eu vou começar com um documentário, e um documentário muito bom por sinal. Essa parte já depende do ponto de vista, mas para mim, trata-se de um filme recente; foi muito comentado na mídia, eu confesso que nunca tinha ouvido falar até então, mas se não acreditam em mim é só dar um google para ver quantas matérias sobre o longa de Gabriel Mascaro vocês irão encontrar.
O documentário partiu de um livro de circulação bastante restrita no qual estão listadas as famílias da "elite brasileira", é um catálogo de ricaços; o diretor e sua equipe tiveram acesso a essa relíquia e foram atrás das famílias que possuíam cobertura. Se eu não me engano eram mais ou menos 120 e poucos e apenas 9 toparam dar entrevista e fazer parte do projeto. Creio que a intenção do filme é mostrar o contraste entre as tão luxuosas coberturas (são mostradas coberturas de Recipe, São Paulo e Rio de Janeiro) e a miséria que existe no nosso país, que por sinal não aparece muito, mas não se fazia necessário mesmo... Legal é a forma como mostra a elite olhando "de cima para baixo", tanto literal quanto metaforicamente. Também são questionados (na cara dura mesmo) qual a "graça" de possuir uma cobertura: se é status, poder, o simples prazer de se isolar, uma privacidade luxuosa ou o "isolamento acústico" que uma cobertura oferece.

Deixe-me ver, o que mais tem para falar? Claro que nem todas as pessoas ricas do mundo são "humildes", no sentido de não se acharem melhor só porque esbanjam dinheiro, então sim, aparece gente no documentário que é MUITO arrogante, com aquela típica frase "você sabe com quem está falando?" e aquelas reafirmações de posse de coisas materiais do tipo "eu sou o dono da boate Bahamas, eu tenho isso isso e aquilo, sou dono de mais aquilo outro" e esse tipo de coisa que me faz pensar "really? e sem essas posses todas, o que sobra de você?". Esse senhor aí é um dos "personagens" (da vida real) que aparecem no filme, assim como a minha preferida, uma senhora muito phyna e francesa que deixou a Europa para morar aqui conosco por causa de um filme chamado "Orfeu Negro" e que não se conforma com fogos de artifícios aqui no ano novo, afirma veementemente "eu gosto é de macumba!".

Sem mais. O documentário tem que ser bom mesmo para ter a repercussão que teve, então assistam e não vão se arrepender (exceto pelo fato de que vai dar vontade de ter uma cobertura, realidade distante da nossa).


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