Gênero: Drama/Romance
Origem: França
Duração: 131 minutos
Formato: Rmvb
Áudio: Francês
Legenda: PT-BR
Como assim o blog tem Godard, Resnais e não tem Truffaut ainda ? Acabamos agora com esse problema. Truffault é um dos fundadores da Nouvelle Vague, e seu foco, foi na maioria das vezes direcionado ao Romance. Em uma futura matéria sobre o diretor vamos falar um pouco mais desse aspecto. Vale agora uma sinopse sobre o filme, de modo que possamos nos concentrar nele, visto que foi um dos grandes sucessos de crítica e premiação da carreira do cineasta.
Paris, 1942. Durante a guerra, o Theatre Montmartre é a principal casa de espetáculos dos franceses, naqueles difíceis tempos de guerra. O teatro é dirigido por Lucas Steiner (Heinz Bennent), um bem sucedido empresário judeu, que supostamente encontra-se fora do País. Na ausência de Lucas, sua esposa Marion (Catherine Deneuve), dirige o teatro. Ela contrata para a nova peça o ator Bernard Granger (Gerard Depardieu). Para dirigi-lo em cena, Marion se socorre das orientações de seu marido, que, na verdade, está escondido no porão do teatro.
Baseando-se em parte em suas próprias memórias de infância e em histórias contadas por seus pais e conhecidos, Truffaut escolheu montar uma crônica do cotidiano dos tempos da Ocupação, colocando ao centro dela um teatro, o Montmartre. Aqui, Truffaut trabalhou como gostava. Depurou o roteiro, uma idéia que acalentava há dez anos. Filmou em rápidas pinceladas, como um pintor impressionista, demorando-se em cada plano apenas o suficiente para contar sua história - sem excessos, com economia de linguagem. O maior elogio ao seu trabalho, para ele, veio sintomaticamente de uma revista literária, a prestigiada "Lire", que considerou O Último Metrô um romance, mais do que um filme. Foi um raro caso de sintonia entre a crítica e o público, que coroou sua carreira nos cinemas com mais de um milhão de espectadores só em Paris na época do lançamento, em 1980.
Muito mais do que uma simples história de guerra, O Último Metrô é um hino de amor à liberdade de expressão. Truffaut defende frontalmente a idéia da resistência (tão querida aos franceses), principalmente no campo artístico. O tema também é abordado em outros filmes europeus importantes, como Mephisto, de Ivan Szabó, e Ai Carmela!, de Carlos Saura. Mas, Truffaut consegue como poucos misturar com maestria a política com o romantismo.
Com interpretações perfeitas e a sempre deslumbrante fotografia, que consegue extrair as mais belas luzes e cores mesmo de lugares muito fechados. Bem sem mais delongas é isso, espero que gostem !!
TORRENT
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