sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Prometheus (2012)

Direção: Ridley Scott
Gênero: Ficção Científica
Origem: Estados Unidos
Formato Rmvb
Áudio: Inglês
Legendas: Pt-Br


Fala aí gente. Venho aqui entregar a vocês a minha opinião sobre esse filme que causou sensações mistas em 2012. Ao mesmo tempo que é decepcionante por não ser o que esperávamos ser uma história totalmente diferente, é um Sci-Fi de um nível acima dessa década e ainda tem a ousadia de ser 2 filmes em um. O tempo se encarregará disso. Eu espero.

Nesse filme que é um prelúdio de Alien - O Oitavo Passageiro, temos a sensação de que pegamos uma carona e fomos parar no lugar errado.

Na trama, Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e Charlie Holloway (Logan Marshall-Green) são exploradores que encontram a mesma pintura em várias cavernas na Terra. Com base nisto, eles desenvolvem uma teoria em que a pintura aponta para um lugar específico do universo, que teria alguma relação com o início da vida no planeta.

Pois sim gente, nessa sinopse vemos uma história de ficção científica. Mas a sensação do Alien fica bem vaga. E foi isso que senti vendo o filme. Ele aborda com precisão de Scott a atmosfera de horror e tensão sutilmente contadas em outros filmes de Alien. Mas em sí, Fiquei com aquela terrível dúvida: Será aquele filme foi realmente feito assim, ou era um roteiro avulso e enxertaram o Alien ali pra ter destaque?

Não que seja um filme ruím (Até tem um nível melhor do que os últimos de Ridley Scott nessa sua fase de medianismo.), mas não deixei de ter aquela sensação de requentado misturado com novas sobras da geladeira.

Ele fala abertamente de uma trama que homenageia o livro "Eram Os Deuses Astronautas?" de Erich von Däniken e dos temas de recorrentes de Alien: Maternidade. Sim,maternidade é algo explorado em O Oitavo Passageiro e suas sequências, assim como a natureza humana em reflexões ao estilo Nietszche. Tudo contado com efeitos especiais de encher os olhos por sua beleza e design bem criativo de espécimes primitivos que viriam a ser as criaturas (Dá pra se perceber isso graças ao sangue ácido dos bichinhos.)

O problema é que o que o filme não deixe á cargo da nossa especulção e interpretação, fica não respondido. E essa inatidão pra um filme de ficção científica é no mínimo estranha.

Aí você pode dizer que as respostas devem estar nos extras de Dvd e Blu-Ray. Bem isso não ajuda á melhorar o filme em nada. A trama que era pra ser um prólogo acaba com vários círculos abertos e clama por uma sequência que até acho merecida.

A atriz Noomi Rapace é heroína nessa versão, ao melhor estilo Tenente Ripley e protagoniza a cena do "parto" que é a melhor mesura do talento de Scott em Alien.

Michael Fassbender é o Andróide que tem a maior parte do do filme levado nas costas com suas expressões ao estilo "Blade Runner" e seu cabelo de Lawrence da Arábia (Filme que ele revela gostar ao desenrolar da trama).

Charlize Theron é a filha do velho e terminal financiador da viagem (Guy Pearce atrás de uma maquiagem atroz.) e tem nela abordado os temas mais desnecessários e inúteis na trama. A cena dela e do piloto que remete ao sexo é de uma neutralidade irritante. Assim como a revelação de seu recalque com seu pai. Nem precisava de uma atriz do seu nível pra um papel tão frio.

Fora isso o filme tem um ponto que tenho que adimitir: Tem que ser assistido mais de uma vez. Ele tem temas e reflexões que são acima das ficções atuais. Isso pode não faze-lo ser a melhor surpresa do mundo, mas faz pelo menos algo melhor que Ridley Scott tem feito nos últimos anos. E repito: Clama por uma sequência.

Bom Filme!!!



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