domingo, 20 de janeiro de 2013

Holy Motors - 2012

Cineasta: Leos Carax
Gênero: Ficção Científica/
Drama
Origem: França/ Alemanha
Áudio: Inglês
Legendas: PT-BR
Formato: Rmvb



Salve! Ainda que esse ano estejamos até então encantados por Django do Tarantino, alguns filmes ainda em cartaz chamam muita atenção. Holy Motors é o tipo de produção nada convencional que não atinge os grandes publicos, e assusta boa parte dos aventureiros que procuram na trama, mero entretenimento. Difícil de digerir, nos remete a cenas completamente inacreditáveis, no desenrolar de um roteiro pouco explicativo, que se desenrola na base de acontecimentos rapidos e seguidos. Aliás a agilidade da trama, consegue prender a atenção, até mesmo do mais leigo espectador, sendo assim por compreensão ou por espanto, atenta, atiça a curiosidade de tudo que ainda está por vir. Vamos a sinopse, e uma mera conclusão desse que vos fala.

Sinopse:
Oscar (Denis Lavant) transita solitário em vidas paralelas, atuando como chefe, assassino, mendigo, monstro, pai... Mergulha profundamente em cada um dos papéis e é transportado por Paris e arredores em uma luxuosa limusine, comandada pela loira Céline (Edith Scob). Ele é um homem em busca da beleza do movimento, da força motriz, das mulheres e dos fantasmas de sua vida.

Depois de 13 anos sem criar para as telonas, Leos Carax apresenta Holy Motors, que considero eu, uma homenagem a vida dos atores, que encarnam personagens durante suas vidas, afastam-se da realidade, da individualidade, para encenar, tornando-se vários. Um indicio forte dessa interpretação, é repetir a tabelinha com Denis Lavant, ator principal de todos os seus filmes, interpretando em Holy Motors até mesmo "O Merda", personagem famoso do filme Tokyo, outro ponto que toca nessa visão, é o encontro de Oscar com duas atrizes, do decorrer dos papeis que desempenha ao logo do dia, e o lamento por parte de uma delas por não poder viver sua propria vida. Sendo assim Holy Motors é um tributo que desfila de forma insana, repleto de cenas um tanto desconexas, que vão perdendo a mistica no decorrer das cenas, sem no entanto perder a forma bizarra de narrar, deixando muitos espectadores pasmos, e sem explicação para tantas ações do seu personagem central. Oscar é tudo aquilo e ao mesmo tempo não é nada, passeando entre o drama, a ficção, o musical, uma variação de gêneros que difundem em muita informação e pouca existencia, aonde tudo é ilusão e o mundo pode tomar a forma como o autor bem entende, rementendo ao conceito, de que tudo é possível, da formação das ideias, dos esboços, maquiagens e fantasias e sobretudo da arte inspirada na propria vida.

Bom filme! 

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