segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Don Juan De Marco - 1995

Cineasta: Jeremy Leven
Origem: EUA
Gênero: Comédia/ Romance
Áudio: PT-BR
Formato: Avi


Salve! Alguns dias de recesso, provindos de um passeio na praia, churrasco, bebedeira exagerada e vomito, chega de tratar o post como diário certo? Como não tratar como diario algo tão intimo, quanto esse blog, que reflete nas minhas participações filmes que eu aprecio, que remetem o meu gosto e de certa forma a minha personalidade e identificação? Afinal todos nós que nos dispomos a criticar filmes, estamos sujeitos a um olhar extremamente pessoal, certo? Talvez por isso o post de hoje seja Dom Juan DeMarco, que dispõem em sua história um pouco daquilo que tenho vivido. Não sou semelhante ao glorioso Don Juan, mas toda a poética que o filme aspira pode um dia se passar na vida de um homem, mesmo que de modo mais palpável e doloroso. Bom vamos a sinopse.

Um homem de 21 anos (Johnny Depp) dizendo ser o famoso amante Don Juan vai até Nova York para encontrar seu amor perdido, mas, sentindo que não alcançará seu objetivo, tenta se matar. Porém, um psiquiatra (Marlon Brando) consegue convencê-lo a mudar de idéia e começa a tratá-lo. Entretanto, o paciente possui um romantismo irrecuperável e contagioso, que começa a influenciar o comportamento do médico.

O filme não tem grandes artifícios técnicos que eu possa ficar falando, até mesmo o roteiro é simples, contudo bem trabalhado e um tanto viajante, portanto nós ficamos sempre entre a linha do que é real ou não na cabeça do jovem DeMarco. Suas aventuras são bem claras em sua mente, embora bem improváveis ao mundo real, palpável. O psiquiatra que precisa curar ou diagnosticar o jovem, começa a se encantar por tanta poética de vida, por tanto respeito ao sentimento da paixão e em seguida o amor. DeMarco se vê como um grande amante que conquista todas as mulheres que quiser, compreendendo suas necessidades, seus extintos. Contudo o amor, aquilo que ele realmente necessita pra viver parece extinto aos seus olhos, já que sua amada não o aceita, por seu passado, ou na linha do palpável, ela não o aceita porque não o conhece. Essa brincadeira entre poética e realidade desfila o filme todo, o que deixa o conjunto incrível, ainda mais com as atuações expressivas de Marlon Brando e Jonny Depp, o segundo por sinal realiza mais um de seus papéis caricatas, que ao longo de seus melhores filmes distanciaram suas atuações e o tornaram grande. Não necessito expressar minha identificação com o personagem, mas basta dizer que sua poética me agradou bastante e o desfecho fez inveja a minha vidinha preto e branca. Bom filme!!

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