sábado, 15 de outubro de 2011

O Ultimo Tango em Paris - 1972

Cineasta: Bernardo Bertolucci
Origem: França/ Itália
Gênero: Romance
Formato: Avi
Áudio: Inglês/ Francês
Legenda: Pt-Br


Salve, salve! Parece que empolgamos de vez com os posts nos ultimos dias, isso é bom, mais e mais filmes diferentes, conceitos diferenciados, analises contrastantes, fico contente com tanta atualização e até mesmo divergencia de opinião. Então chega mais uma vez a minha cartada.

Como eu vinha dizendo, estou acompanhando os clássicos europeus lançados pela Folha esse ano. Esses dias tive o prazer (sem nenhum trocadilho) de assistir O Ultimo Tango em Paris, que não é nada fácil de digerir, eu admito, contudo basta aos cinéfilos mais sensiveis, captar a essecial do que é passado. O filme conta a hístória de Paul (Marlon Brando). um quarentão depressivo, obssesivo e perdido, depois do suicidio da sua esposa, que o traía com uma espécie de copia. Ele encontra em seu caminho por Paris, uma bela jovem, com a qual começa a ter um romance nada convencional, sem nomes, sem informações, apenas sexo e atração fatal, aonde cada desejo pode ser satisfeito, e tudo sobre isso falado de forma clara, sem romantismo.

Toda a poética do filme cai sobre o fato de eles não se conhecerem e se desejarem de forma intensa, a intimidade de ambos está na falta de informações, justificativas, desculpas, ou qualquer necessidade de mentira, eles não precisam, pois não se conhecem. Paul é um personagem traumatizado e defini esse jogo, ao mesmo tempo a jovem se interessa por ele, por esse sentido de proibido e ao mesmo tempo liberal. Esssa poética passa despercebida por muita gente, que definem o filme como pornográfico ou sem sentido. Longe disso, O Ultimo Tango em Paris mostra toda a parte animal que temos dentro de nós, contudo com uma espécie de consciencia tão forte e sensivel que contrasta as duas linhas da nossa natureza, não há definição melhor, para esse que vos escreve, só vale acrescentar a linda fotografia que tem importancia determinante em todo o ar poético desenvolvido, aliás é ela que me faz entender melhor o personagem da menina, ela vive sob sonhos, sob expectativas e encontra em Paul o par ideal, até o desfecho, que muda completamente sua visão sobre ele, bom filme!!

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Um comentário:

  1. Porcaria de filme ahahah A quem gosta, recomendo mais um francês, chamado Carmen. E eu concordo com o Fafá, todo mundo inspirado aqui no blog, isso é lindo, estou muito orgulhosa da gente \õ/

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