quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Crepúsculo dos Deuses - 1950

Cineasta: Billy Wilder
Orgiem: EUA
Gênero: Drama
Áudio: Inglês
Legenda: Pt-Br
Formato: Avi


Para não perder a empolgação, cá estou eu outra vez. Crepúsculo dos Deuses é um dos filmes mais aclamados de Hollywood, e um dos mais escandalosos com relação a criticar a fama, o estrelato e tudo o que ele acarreta. Gloria Swanson interpreta Norma Desmond, uma estrela da época do cinema mudo, que vê que sua época de glória passou, e decide voltar com tudo no papel de Salomé, para isso ela conta que De Mille um premiado cineasta com quem ela trabalhou várias vezes, dirija seu longa. Ela está realmente convencida de que isso é possível e contrata um roteirista de filmes B, desesperado, endividado, que decide trabalhar para a estrela. O relacionamento deles se confunde e Norma já não pode viver seu sua companhia, o que acarretará em um começo-fim trágico. Joe Gillis é o personagem principal da trama, apesar da figura forte de Norma, ele é o roteirista que se envolve com a estrela, aliás ele narra o acontecido, apesar de o filme começar com ele morto na piscina, um jogo interessante, não tem nada de suspense, é tudo nítido, parecendo até mesmo real.

Billy Wilder da um show de direção, tenho que admitir, esses dias vi dois de seus filme, e gostei de ambos, em Crepúsculo dos Deuses em especial, as câmeras, o modo como é narrado, tudo esteve em sincronia, não envelhecendo com o passar do tempo. O roteiro tem o mesmo peso na trama, eu o comparo em choque a hollywood ao famoso "O Que Terá Acontecido a Baby Jane?". Aliás ambos tem uma crítica bem parecida, mero acaso? Se assim for, o mérito vai para esse aqui, que lançou primeiro a fórmula, mostrando que o sucesso pode encantar e destruir uma pessoa, e aqueles que se envolvem. Fico pensando, em plenos anos 50, época de ouro das grandes produções, aparecer um filme tão crítico aos bastidores do cinema, foi algo realmente ousado, e ta aí a peculiaridade do filme, o que o torna tão especial, somado é claro as grandes interpretações e uma história convincente. Aliás essa estrutura convincente é marcada em cima das refêrencias históricas que são usadas, como Griffith, De Mille ou mesmo a poderosa Paramount. 

É dificil resumir Sunset Boulevard (nome original), mas eu diria que o jogo entre o protagonista e a condução forte de Gloria Sawnson, tornam essa obra um marco sem limites, deixando sobre esse que vos escreve, a melhor impressão sobre o trabalho de Billy Wilder. Bom filme!!


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