segunda-feira, 25 de julho de 2011

Abraços Partidos - 2009

Cineasta: Pedro Almodovar
Gênero: Drama
Origem: Espanha
Áudio: Espanhol
Legenda: Pt-Br
Formato: Rmvb


Salve, salve !! Voltamos com tudo nessa segunda feira, em que eu ainda não dormi do domingo e estou extasiado pelo show do Jorge Vercillo de ontem hahaha. Enfim, vamos ao que interessa, isso aqui não é o meu diário e sim um blog sobre cinema, certo ? Pedro Almodovar é reconhecido por sempre causar polêmica em seus filmes, de modo inusitado. Podemos começar assim, mas não é essa a definição para Abraços Partidos, que é bem mais maduro e construído que seus filmes anteriores, embora tenha abandonado um pouco a essência dinâmica das produções do começo da carreira do diretor espanhol. Entre pontos positivos e negativos salda uma obra magnifica, com uma bela trama. Vamos a necessária sinopse.

Há 14 anos, o cineasta Mateo Blanco sofreu um trágico acidente de carro, no qual perdeu simultaneamente a visão e sua grande paixão, Lena. Sofrendo aparentemente de perda de memória, abandonou sua persona de cineasta e preservou apenas sua faceta de escritor, cujo pseudônimo é Harry Caine. Um dia, Diego, filho de sua antiga e fiel diretora de produção, sofre um acidente, e Harry vai em seu socorro. Quando o jovem indaga Harry sobre seus dias de cineasta, o amargurado homem revela se lembrar de detalhes marcantes de sua vida e do acidente.

A beleza desse filme, está na forma desregulada como é narrada, importando muito mais os fragmentos soltos, do que o todo que o constitui. É uma forma maximalista de mostrar as sensações, o que já pousou como crítica em outras resenhas minhas, mas no caso de Almodovar é especial, ele pode e sabe muito bem como trabalhar suas intenções. No caso de Abraços Partidos, ele usa toda a sua técnica para falar de fantasmas, um tema bem profundo, que ele consegue simplificar de modo que todos podemos ter acesso a sua intenção. Indo por esse plano, o cineasta da um destaque tão significante a Penelope Cruz, que não a como não gostar dela em cena, inclusive hoje ela figura entre os primeiros nomes femininos que vem em minha cabeça, no gênero. Deve ser por isso, por Almodovar construir as cenas, por dignifica-las, sem ligar para os excessos, que seu cinema se torna único e incomparável (a não ser por certa feita eu te-lo ligado a Woody Allen, mas foi ignorância de momento) Bom filme !!

2 comentários:

  1. Este filme está na minha lista para comentar há tempos, porém acho que o verei novamente, pois é muito interessante e não posso cometer injustiças. Boa dica!

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    http://algunsfilmes.blogspot.com/

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  2. Gostei do trabalho do seu blog Marcos, lá vocês podem explorar mais o ato de comentar o filme, até desfragmenta-lo melhor.

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