DIRETOR: Esmir Filho
GÊNERO: Drama
ORIGEM: Brasil/ França
ÁUDIO: Português
LEGENDA: S/L
DURAÇÃO: 95 Min
COR: Colorido
FORMATO: Rmvb
TAMANHO: 323 MB
Olá mais uma vez galera, venho com mais um produção nacional. Dessa vez, um filme do sul que trata de questionamentos com a juventude, a perda e tem um “quê” muito forte sobre nossa geração. Tudo isso regado a Bob Dylan. Creio que seja a produção nacional mais intimista que pude assistir nos últimos tempos, mas antes de fazer um comentário mais crítico vamos à história.
Um garoto de 16 anos, fã de Bob Dylan passa seus dias em contato com o mundo por meio do seu blog como o nome de Mr. Tambourine, no seu mundo real ele tem pouco contato com as pessoas que vivem numa pequena cidade rural, colonizada por alemães, no Rio Grande do Sul. Com um relacionamento difícil com sua mãe, o garoto não consegue introduzir-se na sociedade onde fica preso as perdas e as próprias alucinações.
Um tanto difícil escrever o enredo, ainda mais por ser um filme tão fora da realidade mesmo. O jogo entre o que acontece, o que é metafísico e o que é sensorial está presente em todo momento. Baseado no livro com o mesmo nome, Os Famosos e os Duendes da Morte é um longa que necessita de identificação do espectador para ser bem recebido.
Literalmente jogando na cara que quem tem uma “vida” na internet mais existencial do que a real tem de lidar com certos problemas, o filme realça a inexistência de certezas da juventude que, sem sair do quarto, se perde no mundo. Tenho de alertar para cenas longas, algumas sem necessidade e outras mal feitas (realmente mal-feitas), mas, também não vamos só denegrir a parte técnica, temos boas cenas, boas intercalações entre as diferentes câmeras que fazem o filme e, principalmente, algumas cenas ótimas que alucinam ainda mais o contexto.
Enfim, um filme intimista, novato, mas com uma originalidade que pede pra ser vista. Alias, esqueci de falar que este é primeiro trabalho com longas do diretor paulista Esmir Filho, sim, aquele conhecido pelos vídeos no Youtube com Tapa na Pantera. Sem mais. Bom filme!
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