quarta-feira, 2 de março de 2011

O Grande Truque - 2006

CINEASTA: CHRISTOPHER NOLAN
GÊNERO: SUSPENSE/FICÇÃO CIENTÍFICA
DURAÇÃO: 128MIN
ÁUDIO: PORTUGUÊS
FORMATO: AVI


Não, não é mais um filme de mágicos, é um filme sobre a natureza humana. É sobre obsessão, vingança, poder, sucesso, disputa, vaidade, um filme riquíssimo em elementos que avaliam até onde podemos chegar pelo que queremos, ou pelo que sofremos.

Robert e Alfred são dois mágicos que possuem grande rivalidade entre si. Quando Alfred passa a apresentar um truque novo e espetacular ("o grande truque"), Robert passa a viver a maior obsessão de sua carreira: descobrir o segredo do rival, a qualquer custo. Para isso, vale jogar sujo, subornar, agredir, ameaçar, não importa, seu rival não tem o seu carisma, mas possui o segredo que ele precisa saber.

O roteiro, escrito pelo próprio Nolan, faz deste o filme mais difícil do cineasta desde Amnésia. Com o constante vaivém no tempo, sempre sem aviso ou preâmbulo, e narrações de diversos personagens, é um filme que exige talento para se tornar atrativo aos olhos do espectador, afinal como não transformar tudo isso em algo exageradamente complexo ? A resposta não é assim tão fácil, todo suspense consegue de certa forma incomodar, por isso o filme conta com cenas de ação, reviravolta, disputa, para assim entreter o seu espectador. Não é para menos que a narrativa é segura, sem buracos dos quais um crítico poderia se valer. Seu foco não é nos truques dos mágicos, eu já disse, não é um filme sobre mágica, embora isso seja um atrativo irresistível, o foco é sobre a rivalidade dos dois protagonistas, que por sinal obtiveram grandes atuações.

Vale ainda citar o uso da ficção na obra, Robert tem em mãos uma maquina que duplica pessoas, objetos...O que deixa de certa forma claro o seu menor talento com relação ao rival. Nem todo mundo gostou disso é verdade, porem de certa forma isso foi algo proposital, e se não foi, bem eu realmente gostei. É isso espero que gostem !!

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5 comentários:

  1. E que filme não é sobre a natureza humana? Documentário sobre pinguins imperadores?

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  2. Não sabia que você conseguia ser sonso também Elton. Sabe, você deveria insultar menos a minha inteligência, senhor dono da verdade. Eu utilzei a natureza humana como foco do filme, um filme pode ter focos variados, esse trata expecificamente disso, e sei que você vai encontrar um modo de discordar, com toda a sua minunciosidade, sendo valido claro, mas brincadeirinhas que insultem o meu raciocinio eu realmente não gosto

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  3. *especificamente (só pra por lenha kkkkkkkk)

    Brincadeiras a parte, a idéia é entretenimento, ninguém precisa ficar se matando pra mostrar que é o gênio na critica meus caros...

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  4. No comments ao commment. A não seeeeerrrrr....

    Glosa das palavras e aquelas palavras todas: sonso, assonsado, assonsar, sonsice, sonsinho, sonsonense, non-sense. Ou só zonzo, por tamanho descabimento das palavras e aquelas palavras todas. Doei as palavras. Não são minhas. O sentido não me pertence: viva ao leitor mínimo!

    .............................................

    E assim, por fim, o fim: de cinema, pourquoi ne pas?

    A bala d'um atravessou certeira o crânio do outro, que antes de tombar revidou à altura, em cheio. Sobem os créditos - nenhuns. Adeus Tommy. Adeus Elliott. Adeus, adeus. E assim, por fim, ao término das letrinhas e aquelas letrinhas todas, voltaram cada um à sua gaveta de origem, no fim. Non-sense, non-existence.

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  5. Dramático...E gostei do dicionário, vou me tornar mais observador a esse tipo de definição, como você mesmo disse, viva ao leitor mínimo ! Afinal eu não quis dizer o que disse, não teria tal capacidade não é mesmo ? Minha burrice nem deveria me incomodar, afinal um burro admitir que é burro é uma solução tão burra não acha ? E o seu final também é admirável, quem é o mocinho, antes de morrer poderia me contar, sabe aquelas voltas no tempo de filmes que eu tanto gosto ? Até o Kubrick já se valeu disso, seu estimado diretor...Mas falando sério, tomou como ofensa ? Se tomou, perdão, foi de propósito. Mas sou uma pobre fera acuada, apenas revidando, então não me tome como o vilão do seu roteiro por favor ! E depois de tal suplica eu retorno ao meu estado de conhecimento inerte, dispensável para a sua maquina registradora, afinal formular idéias está tão fora de questão...

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