GÊNERO: DRAMA/SUSPENSE
/TERROR
ORIGEM: EUA
DIÁLOGO: PT-BR
DURAÇÃO: 97 MIN
FORMATO: RMVB
Ok, eu havia entrado na busca por mais filmes franceses ou italianos para o blog, contudo enquanto espero upar mais um filme do movimento nouvelle vague, não pude ignorar um clássico do mundo gótico que tinha lá guardado no megaupload. Eu confesso que o filme não me empolga tanto, o que marca um pouco é a fotografia bem sombria, deve ser isso inclusive que atraia tantos góticos. Claro que pode ser o fato de os vampiros de Tony Scott não se parecerem em nada com o Drácula de Bram Stoker, ou outros tipos clássicos, com caninos grandes e pontiagudos, associados a morcegos, definitivamente não. Em Fome de Viver, nem mesmo a palavra vampiro é dita em nenhum momento, e os famintos imortais são elegantes, sofisticados, vivendo normalmente entre os seres humanos, sem problema algum com o sol, alho ou coisas do gênero, chegam até fumar, beber. O tom de elegância foi provavelmente extraido do livro "Entrevista com o Vampiro", lançado em 1979. Penso que todos esses elementos sejam bem avaliados pelos góticos, visto que o filme ficou por muito tempo no topo conceitual da tribo. Eu sinceramente prefiro o livro da Anne Rice e o filme posteriormente lançado.
O que chama a minha atenção é a presença do casal inicial do filme, Catherine Denevue e Davd Bowie, a primeira eu particularmente gosto muito atuando, um bom exemplo é o Ultimo Metrô, que postei há pouco no blog. O outro por sua conhecida carreira como rockstar, umas das maiores referências do genero do qual eu sou fã, e por geralmente escolher papéis bizarros para interpretar. E mais uma vez foi isso que aconteceu com Bowie, ele fez o companheiro de uma vampira imortal, que por algum motivo, perde suas crias depois de alguns séculos, com um envelhecimento súbito. É engraçado e ao mesmo tempo perturbador ver Bowie envelhecendo a cada minuto, e a sacada legal do filme está ai, pois eles comparam o envelhecimento do personagem com a de um macaco que está no laboratório de pesquisa de uma doutora que estuda sobre as células e o tempo. Essa doutora por sinal é outro ponto importante na trama, ela surge como a nova amante de Miriam (a vampira central), já que John (Bowie) não é mais util. Não vou adiantar muito da sinopse dessa vez, eu sei que isso até muda um pouco meu modo de resenhar dos últimos posts, contudo o roteiro não é muito grande, meio fraco pra ser sincero, com alguns pontos mal explicados, destacando o final do filme, o que foi comprovado com uma bilheteria fracassada (não estou generalizando), então prefiro não adiantar tanto, basta dizer que vale a pena conhecer, por curiosidade, ou por gosto (em casos específicos). Na soma de tudo, posso dizer que Tony Scott produziu um bom trabalho em sua primeira experiência com o cinema, nada que o compare ainda a Ridley Scott o irmão mais velho.
Bem é isso, nem sempre gostamos de um filme a ponto de só elogiarmos, no entanto, é preciso seguir alguns critérios, que incluem a importância de determinada obra, para uma época, ou uma tribo. Sendo assim, espero que gostem !!
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