segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Amigo Oculto - 2005

Direção: John Polson
Roteiro: Ari Schlossberg
Gênero: Drama/Suspense
Origem: Estados Unidos
Duração: 101 minutos
Áudio: Português




Um dos meus preferidinhos, antes de realmente acompanhar filmes, hoje apenas mais um filme que trata de temas psicológicos, esquizofrenia, dupla personalidade. Não deixa de ser interessante, consegue manter um clima sombrio, uma trama inteligente, embora se perca as vezes com pequenos buracos no roteiro, conta com ótimas atuações. O ponto triste é Robert De Niro, ele não vem tendo boas atuações nos ultimos anos, e o talento infantil da Dakota Fanning o superou e muito neste longa, contudo, ele assim como Al Pacino, é um mito, e é sempre bom ver esse rosto conhecido nos filmes, sua fase ruim é melhor que muitos atores por ai. Outra presença feliz é a de Melissa Leo, talentosíssima, que esteve grande em "21 Gramas" e que aqui mais uma vez mostra-se brilhante na pele de uma mãe atormentada. É claro que a Dakota foi o grande destaque do filme, suas expressões, seus olhares, com todo o poder sombrio que o filme pode passar, todo esse poder foi contido nela.




Falando um pouco do filme. Ás vezes, amigos imaginários podem parecer muito reais… Para a jovem Emily Callaway, suas brincadeiras de esconde-esconde com um amigo imaginário chamado Charlie tornaram-se algo que é tudo, menos simples e inocente. Ao contrário, ela se descobre em meio a uma de série de acontecimentos tão parecidos com um pesadelo que nem mesmo seu pai David consegue impedir. Quem ou o que é Charlie? David imagina. Como uma entidade imaginária pode ter tal controle sobre a menina? Talvez Charlie não seja nem um pouco imaginário, mas quem sabe uma presença malévola, de carne e osso? O personagem de Robert De Niro, no começo, parece não ter uma grande importância. Só que, a partir da metade do filme, ele começa a ter uma importância tão grande que vai surpreender os espectadores, principalmente nos trinta minutos finais do filme. Aí entra a parte do desfecho com alguns clichês: a transformação que ele ganha nesses trinta minutos finais não era nem um pouco previsível e talvez impossível de acontecer, porque toda a história não indicava que aquela transformação iria acontecer, o que ao mesmo tempo da um toque refinado de suspense no filme e por outro deixa alguns buracos, deixando de certa forma incompleta as intenções do diretor. Não sou muito fã do John Polson, esse é um filme que escolhi pelo elenco, e pela tentava de jogos psicológicos, o que salvou de certa forma a presença de De Niro no filme. No resumo de tudo, vale a pena conferir, se você não viu muito sobre o tema, com certeza vai curtir ! É isso espero que gostem !!




Nenhum comentário:

Postar um comentário