Origem: França
Gênero: Comédia
Áudio: Francês
Legenda: Português
Final do final de semana para nós. Espero que todos tenham se perdido em filmes, mas para aqueles que ainda permanecem dispostos para um pouco mais, cá estou para mais uma atualização no Cinepub Café. Jeunet, celebre por O Fabuloso Destino Amelie Poulain, continua fixado pelo incomum no campo da fantasia, com o engraçado Dany Boom, protagonizando como Bazil, o longa.
Sinopse ( site adoro cinema) Bazil nunca teve sorte com armas. Quando
criança, uma mina terrestre matou seu pai. Já adulto, ele é atingido por uma
bala perdida quando está em pleno trabalho, em uma locadora. Ele se recupera mas
se torna uma bomba-relógio, já que pode morrer a qualquer momento. Sem
conseguir recuperar o antigo emprego, ele passa a viver nas ruas de Paris. Até
que, um dia, é acolhido por um grupo de vendedores de ferro-velho, que vive
como se fosse uma família e cujos integrantes possuem poderes surpreendentes.
Bazil logo se enturma aos novos amigos e inicia nova vida. Só que ao passar por
um rua onde há dois edifícios enormes, um de cada lado, Bazil percebe que se
trata das sedes das empresas fabricantes de armas que arruinaram sua vida. Ele
então decide se vingar, tendo ao seu lado seus talentosos amigos.
Comentário (CinePub Café): Infelizmente arriscar a mesma formula algumas vezes gera críticas e comparações. Jeunet parece meio desgastado com a ideia fixa de amarelar sua fotografia e criar um cenário teatral com personagens caricatas e excêntricos. Todos os longas que acompanhei dele até então, tem essa característica como padrão, não sendo algo demérito para esse que vos fala, contudo, não há como assistir MicMacs sem lembrar da perfeição de Amelie Poulain.
Woody Allen, Chaplin, personagens que marcaram seus trabalhos pela repetição podem servir de pretexto para o estilo definido de Jeunet, e não há como não se entreter em seus filmes, Delicatessen, O Ladrão de Sonhos ou mesmo MicMacs são sombras bem arquitetadas e divertidas de sua obra prima já citada.
Woody Allen, Chaplin, personagens que marcaram seus trabalhos pela repetição podem servir de pretexto para o estilo definido de Jeunet, e não há como não se entreter em seus filmes, Delicatessen, O Ladrão de Sonhos ou mesmo MicMacs são sombras bem arquitetadas e divertidas de sua obra prima já citada.
MicMacs trabalha sua crítica em torno das
indústrias de armas, de forma divertida que no entanto não chega a empolgar, é
um bom entretenimento, cheio de planos que parecem se perder no decorrer da
trama movimentada por Bazil e seus amigos caricatas, com momentos
característicos de comédia, que no entanto não arrancam risadas, é mais leve,
mais voltado para trabalhar a bizarrice, e muito mais ainda, centrado em sua
direção impecável de arte.
A mesmice proposta por Jeunet pareceu cansar a
maioria de seus fãs, o filme que custou 42 milhões de dolares, arrecadou menos
de 20 milhões em suas exibições na época, o que mostra um publico distante da
continuação de um estilo, imortalizado, em uma unica obra. Dany Boom, apesar de
impecável na trama, não empolgou ou motivou o publico. Os outros personagens são superficialmente desenvolvidos, formando uma gangue incomum para o protagonista.
Finalizo recomendando MicMacs pelo conjunto, pela fotografia, e pelo entretenimento leve e descontraido em um cenário bizarro, sendo em suma o que o longa tem a oferecer, do talentoso mas repetitivo Jeunet. Bom filme!!
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