sábado, 17 de setembro de 2011

O Que terá Acontecido a Baby Jane? - 1962

Cineasta: Robert Aldrich
Gênero: Drama/Suspense
Origem: EUA
Formato: Avi
Áudio: Inglês
Legenda: PT-BR



Salve! Mais uma vez recorrendo ao cinema clássico americano. E esse é sem duvida um dos melhores que já vi em preto e branco, comparo a Casablanca e outros grandes nomes. É provavelmente a estréia de Bette Davis aqui no blog, já de idade, mas bem, com grande talento e um personagem inesquecível (apesar de no longa todo mundo esquecer dele hahaha)e Joan Crawford que também arrasou, são a alma da trama, que não aceita remake superior, apesar de existir. Vamos uma sinopse e comentário posterior.

Numa mansão de Hollywood vivem Jane Hudson (Bette Davis) e sua irmã Blanche (Joan Crawford). Jane foi uma famosa atriz-mirim e hoje vive em decadência; Blanche é obrigada a suportá-la por estar em uma cadeira de rodas por conta de um acidente trágico que pois fim a sua brilhante carreira de atriz em hollywood. Ambas convivem de forma triste uma vida de mágoas, ressentimentos e inveja - principalmente Baby Jane, que não aceita o fato de não ser mais um sucesso.

É interessante que o filme aborda lendas sobre Hollywood, de traições, inveja, sucesso, disputa, de um modo doentio e encantador. É impossível ter raiva de Baby Jane, na opinião desse que vos fala (para muitos ela desperta ódio com o passar das cenas), suas expressões de garota envelhecida, ou mesmo as caretas insanas, mostram um personagem incomparável na história do cinema. Baby é uma vilã, que no fundo não passa de uma criança, nunca cresceu, dependendo do brilho de outrora e sonhando retornar para ele. É fácil observar o apreço que ela começa a nutrir por Edwin, um músico local, que para ela vira seu apoio, como era seu pai. 

Aldrich mostrou através dela o que o sucesso x fracasso pode fazer na vida de uma pessoa. Não só através de Baby, mas com relação a Blanche também, que se mostra um personagem misterioso com um desenrolar surpreendente. O ponto forte do roteiro é justamente essa batalha psicológica que é travada entre as protagonistas e o próprio espectador, que tende a partir para um lado, já que é essa a intenção. Pena que hoje filmes como esse virem bordão de novela, como no caso de A Favorita da Globo que pinta uma rivalidade mais ou menos parecida, de uma forma muito ruim. sorte que ainda temos  esse clássico, aonde o suspense é usado como chave final, mas não carrega a obra por inteiro, deixando até alguns acontecimentos bem óbvios, como os jantares preparados por Baby Jane, isso por sinal era uma formula já construída nos filmes desse estilo, aonde atos de maldade começavam pequenos e iam se tornando apoteóticos. 

Resumindo, Bette Davis x Joan Crawford + roteiro brilhante + excelente direção = um incrível filme de e sobre Hollywood. Divirtam-se e sitam os efeitos psicóticos. Bom filme !!


Um comentário:

  1. AAAAAAAH, mas que homenagem mais linda!
    Adorei
    hahahahah
    me marcaria nessa publicação se fosse possível

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