Gênero: Musical
Formato: Rmvb
Duração: 113 minutos
Um musical delicioso, tem melhor definição ? Chicago é cheio de energia, boa musica, beleza, impossível Rob Marshall estrear aqui no blog de forma melhor. É evidente que em um filme assim, as cenas mais esperadas são os próprios numeros musicais, que estão divinos neste longa, todas as composições foram bem trabalhadas, com coreográfias bem ensaiadas, destaco a abertuda do filme com Catherine Zeta Jones, divina como Velma. A produção foi caprichada nos minimos detalhes, contando com uma fotografia privilegiada, ressalto em especifico a direção de arte, o filme foi totalmente centralizado nesse quesito, sua principal aposta. É claro que o roteiro não deixa a desejar, Chicago arranca umas boas risadas, tem um tom crítico sobre fama, dinheiro, sucesso, e abordando principalmente a manipulação da lei, por meios sensacionalistas.
Um ponto que chama atenção, é a antítese dos numeros musicais com relação aos seus personagens. Billy um advogado ganancioso, faz um número em que não pensa em dinheiro, que apenas a alegria das mulheres o completa. Na seqüencia sua personalidade é escancarada para o espectador, dando todo o sentido irônico ao numero, um belo numero por sinal. Ainda falando das cenas musicais, é óbvio que Chicago homenageia filmes clássicos do gênero, a influência de O Show Deve Continuar e Cabaret, ambos filmes do diretor Bob Fosse, é evidente, tanto que a música inicial pode ser considerada uma referência clara ao trabalho do diretor.
Deixando agora a parte dos musicais um pouco de lado, pode-se dizer que, em termos de história, Chicago é um filme apenas bom. O foco principal da história é a personagem de Roxie, presa por ter matado o amante. Na prisão, convive com seu maior ídolo, a arrogante Velma (Zeta-Jones, que também é acusada de homicídio), mas logo vê o verdadeiro temperamento dela e as duas tornam-se adversárias. Enquanto isso, o advogado Billy – o mais famoso de Chicago, que nunca perdeu um caso sequer – é contratado para livrar Roxie do enforcamento. Billy possui métodos que exploram a imagem de suas clientes ao máximo, fazendo delas pop-stars diante do público, que logo esquece que estão vendo uma assassina. Roxie também almeja o estrelato, e usa o gancho dos métodos de Billy para se promover a uma cantora e dançarina de sucesso, tal como Velma.
Em termos de interpretações, Chicago está muito bem. Praticamente todo o elenco principal, com exceção de Richard Gere(injustamente), recebeu indicações ao Oscar (entre inúmeros outros prêmios, aí incluindo também Gere, que foi indicado ao Globo de Ouro, por exemplo). Talvez seja um exagero. Renée e Zeta-Jones estão muito bem em seus papéis; porém a até então, cantora de rap Queen Latifah (a carcereira) demonstra apenas um trabalho burocrático, embora tenha sido indicada a atriz coadjuvante, bem isso acaba sendo questão de gosto.
Exalando sensualidade, energia, Chicago da um gosto de quero mais, assim como Moulin Rouge, tem tudo para se tornar um clássico, mas isso só o tempo dirá. Bem é isso espero que gostem.
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